16 de agosto de 2018
A missão Chang’e-4, da agência espacial chinesa, pretende enviar dois robôs para o lado oculto da Lua ainda neste ano, provavelmente no mês de dezembro. Esta será a quarta missão da agência chinesa como parte de seu programa de exploração lunar.
Após o envio dos robôs, o país asiático pretende enviar uma missão tripulada ao nosso satélite natural, repetindo o feito realizado pela NASA com as missões Apollo. Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (15), autoridades chinesas confirmaram o cronograma da missão Chang’e-4, que será “a primeira a realizar uma aterrissagem suave e uma inspeção no outro extremo da Lua”, segundo o Departamento Nacional de Ciência e Tecnologia de Defesa da China.
Em 2013, a missão Chang’e-3 lançou um rover chamado Yutu para a Lua e, com o sucesso dessa missão, as autoridades decidiram adaptar o hardware de backup da Chang’e-3 para construir os robôs da Chang’e-4, que aterrissará no solo lunar em busca das rochas mais antigas do nosso satélite natural.
Essas rochas podem ajudar a ciência a entender melhor a história da Lua e sua formação. Outro objetivo da missão chinesa é procurar por um local ideal para construir um telescópio lunar. A Chang’e-4 também testará hardwares que devem ser usados na missão Chang’e-5 — que coletará cerca de 4 quilos de poeira e rochas da região noroeste da Lua, trazendo-as de volta à Terra.
A missão foi anunciada em 2016, sendo que, em maio de 2018, a Chang’e-4 enviou um satélite chamado Queqiao para a Lua. O objeto permanece estacionado a cerca de 60 mil quilômetros da superfície lunar, de frente para sua face escura.
Fonte: Business Insider