6 de setembro de 2011
A ferramenta pode ser tanto fonte de informação nos pontos de venda quanto de receita para o varejo. Não é por acaso que, após conquistar os gigantes, começa a ser explorada também pelos pequenos e médios do setor. Conheça mais esse negócio e avalie se serve para sua loja.
Sucesso entre os gigantes, as mídias digitais out of home começam a despertar interesse também das pequenas e médias empresas do setor. O motivo são as vantagens que oferecem. Entre as principais, está o fato de serem fonte de renda, estimular compras por impulso e deixar a experiência de compra mais agradável nas lojas.
Segundo Emerson Calegaretti, CEO da Cereja Digital PRN, especializada na operação de mídias digitais, nos próximos cinco anos os supermercados menores deverão responder por 50% do faturamento da empresa, que hoje concentra suas atenções para as grandes redes. Uma prova do potencial do pequeno varejo é que outras operadoras, como a Subway Link, que atende a rede Walmart, começam a despertar para esse segmento.
Segundo essas empresas, o negócio também é viável para as lojas menores. Só é preciso tomar alguns cuidados, como caprichar nos recursos audiovisuais, como displays eletrônicos e TVs de tela plana, usados para divulgar promoções, anúncios e programas de entretenimento dentro das lojas. “É assim que as mídias digitais despertam a atenção e influenciam os consumidores”, diz Calegaretti.
O executivo dá exemplos dos benefícios dessa ferramenta. Segundo ele, o Carrefour, cliente da empresa desde 2004, elevou as vendas de um aparelho de barbear em 72% anunciando o produto nas TVs instaladas na rede cerca de 30 dias. Em ainda menos tempo, o Extra dobrou o consumo de uma certa marca de alimentos resfriados usando as mídias digitais.
Os anúncios veiculados também são fonte de receita. Arnold Correia, diretor-geral da Subway Link, explica que o dinheiro é dividido entre o varejo e as operadoras. “Só no ano passado, pagamos mais de R$ 3,3 milhões em participação publicitária para nossos clientes”, avalia.
Vantagens como essas podem ser usufruídas pelos pequenos varejistas. “O importante é que a loja tenha um bom fluxo de clientes para atrair anunciantes e, assim, gerar boa receita com publicidade”, diz Correia.
Com 4 lojas, o Perini, com sede em Salvador (BA), já adotou as mídias digitais em 3 unidades. São cerca de 10 TVs em cada uma. Elas ficam perto dos checkouts, nos corredores de maior fluxo de consumidores e em seções como a padaria.
Para Ana Amoedo, gerente de mar keting da rede, o conteúdo transmitido chama mais atenção do público do que um cartaz. “Os programas de saúde e gastronomia, por exemplo, distraem os clientes nas filas dos caixas. Também divulgamos promoções de produtos, sem contar que as lojas ficam com aparência de modernas”, acredita.
Fonte: http://www.digitalsignagebrasil.com/2011/08/16/midia-digital-a-tv-que-faz-dinheiro/